quarta-feira, 31 de julho de 2013

Já era




A imagem fala por si...





terça-feira, 30 de julho de 2013

Contagem regressiva




Final de férias. Hora de voltar ao batente outra vez...




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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Últimos dias



Férias... esvaindo-se os seus restos!





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domingo, 28 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 035)


Da série "escola não é brincadeira":



(No comments.)






sábado, 27 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 034)


Da série "escola não é brincadeira":



(Haaaaaaaaahahahahahahahahahahahaha...! Tirinha TOTALMENTE inspirada na realidade!)






sexta-feira, 26 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 009)

Da série "escola não é brincadeira":



Autocrítica é fundamental...


Contagem regressiva para a volta às aulas!



quinta-feira, 25 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 008)



Da série "escola não é brincadeira":



Agressão em cadeia




Última semana de férias..!



quarta-feira, 24 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 007)



Da série "escola não é brincadeira":


"Que notas são essas?"


Férias na reta final...





terça-feira, 23 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 034)


Da série "escola não é brincadeira":

(KKKkkkk...!)







segunda-feira, 22 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 006)



Da série "escola não é brincadeira":







Concordo. E tomo isso como autocrítica.




domingo, 21 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 033)


Da série "escola não é brincadeira":

(Vou confessar, fui eu quem mandou)







sábado, 20 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 005)



Da série "escola não é brincadeira":


Jamais esquecerei de uma prova no Ensino Médio: 0+0 = 2 zeros!*

Viva as férias!



(* fato)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Bom fds...!


Fica a dica:

Stephen Hawking é

- físico teórico;
- doutor em cosmologia;
- um dos mais consagrados cientistas da atualidade; 
- é cátedra de matemática de Cambridge; 
- ocupa o posto que foi de Isaac Newton;
-  é diretor de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica (DAMTP) e,
- é fundador do Centro de Cosmologia da Universidade de Cambrige.


E você aí, reclamando de uma equação de 2º grau né? Afffff....!


Obs.: Ah, e ele tem uma doença degenerativa (esclerose amiotrófica) e move apenas os olhos para se comunicar através de um sintetizador que lhe serve como voz. Mas isso é só um detalhe, como se pode notar,  é claro.





Férias há mil por hora!



quinta-feira, 18 de julho de 2013

Quarto crescente

        Na escola ideal (ou seja, no meu mundo imaginário) tudo estaria interligado.
        É simples: 
        Um exemplo foi que hoje observei a Lua, às 4 da tarde, num céu lindo e azul de São Paulo. E por alguns segundos me deixei examinar tal fenômeno, pensando como isso é possível.
        Conheço pouco de geografia ou astronomia e, entretanto, desenhei no chão as posições do sol, da lua e a minha própria para tentar descobrir uma resposta razoável. Fiz um triângulo equilátero, sem querer. E acho que assim descobri meu enigma.
        Compreendi imediatamente porque conseguia enxerga-la em plena luz do dia (o quarto crescente, onde a Lua fica numa posição favorável à Terra).                   Fiquei orgulho da descoberta, tal qual um aluno dedicado ficaria.
        Fiquei a pensar (como diriam os portugueses) e vieram-se outra vez as ideias da escola moderna, a escola mais próxima do ideal. Um escola onde as disciplinas estejam totalmente ligadas. E nós, professores, nos sentaríamos antes das aulas para compartilhar e planejar o que exatamente será ensinado...
        Somos contemporâneos. Vivemos num mesmo mundo. Contudo, ensinamos e fazemos tudo de maneira 'solta' e indiscriminada, como se as matérias fossem opostas entre si: não são!
        Doce ilusão.

        Aí me levantei e fui cuidar da vida.


        Férias a 100%..!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 004)

Da série "escola não é brincadeira":



Segue as férias..!



terça-feira, 16 de julho de 2013

Tablet do professor




     Estou até vendo:
     Meus queridos (professores e alunos), me perdoem o espírito de porco que ora me toma, mas parece que já estou até vendo. 
     Com o anúncio de entrega de Tablet para cada professor da rede pública estadual de São Paulo (e do Brasil também), vejo com "os olhos do futuro" a reação de muitos desses.
     O céptico: "Será que presta?";
     O cansado: "Eu não sei mexer nisso, não!";
     O acusador: "Esses Tablets foram superfaturados, tenho certeza";
      O exibicionista: "Eu comprei um melhor que esse";
      O engajado: "O Estado esta tentando nos comprar, companheiros!";
      O subversivo: "Vamos boicotar, até o governo aumentar o salário!";
      desconfiado: "Isso é só por causa das eleições!";
     
     Há ainda muitos outros tipos, que eu, na verdade, prefiro omitir para não 'denunciar' certos colegas. Entretanto, fica o registro de que eu fui o precursor dessas reações.
     E em nenhuma delas (para ser otimista) veremos boa vontade, entusiasmo ou voto de confiança para com os Tablets. Que dirás, então, utilização para aulas e melhoria da aplicação do conteúdo...
     
     Seguem as férias!




segunda-feira, 15 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 003)

Da série "escola não é brincadeira":

No Brasil todas as classes de profissionais evoluíram em sua sua faixa salarial.

Mas como para toda regra existe uma exceção...




Obs.: é curioso como ainda hoje há quem pense que a profissão de Professor deve ser encarado como um "Sacerdócio", uma abnegação ou uma doação pura e simplesmente... É uma pena.



Férias. Eita nóis.


(Fonte: blog do Dr. Pepper)




domingo, 14 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 032)


Da série "escola não é brincadeira":

 (Sim, às vezes é melhor longe que à distância)


           Nada de caos. Férias!







sábado, 13 de julho de 2013

Eu já sabia (parte 004)

Da série "Eu já sabia":


















      E, se você se deu ao trabalho de observar a imagem acima, pôde notar que a notícia esta fazendo 10 anos!
      Que dizer?
      
      Seguem as férias...!



(Fonte: site da Folha)

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 002)

Da série "escola não é brincadeira":


NO DIA DOS PROFESSORES...





























Tadinha... fosse eu matava essas pestes!



(Chupado, com sempre, do blog do Dr. Pepper.)



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Eu já sabia (parte 003)

Da série "Eu já sabia":

Divulgado o ranking do IDH (índice de desenvolvimento humano), e adivinha em que posição o Brasil ficou?






O IDH leva em conta, entre outros fatores, 3 importantes dados:

- Vida longa e saudável;
- Padrão de vida 'decente' e;
- Conhecimento...


E adivinha o que significa 'conhecimento'? Hã? Não sabe...? 

Pois é, foi o que eu imaginei.

























Ao menos deixamos a poderosa Armênia para trás...!

É isso aí, queridos alunos, se continuarmos assim a geração de vocês colocará o Brasil na 84ª posição em apenas 10 anos!

Vamos lá! Adiante!




Caos. Indiferença. Ironia. Férias a 150Km/h...





(Fonte: Site UOL)





quarta-feira, 10 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 001)

Da série "escola não é brincadeira":

Mais uma chupada do blog do Dr. Pepper









terça-feira, 9 de julho de 2013

Eu já sabia (parte 002)

Da série "Eu já sabia":

Então, pior que um soco na boca do estômago, é essa notícia:

         O dado de 90% não é apenas  muito. É monstruoso. É aterrador...
      E o pior de tudo isso, sinceramente, é que eu já sabia
      E antes que você me pergunte o que eu faço para "mudar essa realidade" (eu perguntaria, se fosse você) observe com atenção a saga diária desse professor aqui nos posts desse blog.

Caos. Decepção. Indignação.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Eu já sabia (parte 001)

Da série "Eu já sabia":
      
      Mais um dado insignificante (ao menos para a maioria) do retrato da educação brasileira, em especial para as entidades públicas e localizados na extrema periferia das grandes cidades:
 

Obs.: esse professor que aqui vos fala também faz parte dessa estatística, já sofrendo inclusive agressão física com B.O. na polícia etc.



domingo, 7 de julho de 2013

Não é brincadeira! (parte 032)


Da série "escola não é brincadeira":

(É isso mesmo: não precisamos de mais nada!)



             Caos, where are you?






sábado, 6 de julho de 2013

Férias?


      Hoje, na CBN:
      "Crianças sofrem mais acidentes em casa, durante as férias".
      Eu:
      E depois a escola é que é incompetente, né?! Aff...!
      (com essa eu paro por aqui...)


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Entrevista de emprego


      Escrevo no computador, ouço ao fundo a TV. 
      Algo me chama a atenção. Algo sobre escola e educação - claro.

"Jovens estudantes chegam muito imaturos no mercado de trabalho"

"A maioria não sabe como se portar numa simples entrevista de emprego"

"Eles não sabem distinguir padrões, linguagens, e sequer escrever direito"

      Um soco no queixo. Tudo isso me atinge. Diretamente. Tapa na cara.
      Poxa, eu falo tanto disso. Repito à exaustão o que é importante! 
Besteira. Estou enxugando gelo há um bom tempo.
      Eles não sabem distinguir padrões? Eles não sabem o que é um padrão!
      Por@#!
      Quando vejo um aluno meu com livros nas mãos tomo um susto. Não deveria, eu sei. Mas tomo assim mesmo. Logo corro e pergunto: alguém perdeu esse livro? Quer que eu o leve ao achados e perdidos?
      Alguns não entendem ironia também.
      Outro dia, ouvindo-os reclamar da escola, dos professores e das aulas sempre tão chatas, fiz-lhes uma proposta: como fazer para a aula ser mais interessante? Quais sugestões eles tinham para nós, professores e escola, melhorar e tornar mais interessante o que ensinamos. Vazio...
      Lá do fundão um engraçadinho (sempre tem um) gritou: recreio em tempo integral!
      Aí todos riram. Fez-se um barulho infernal novamente, caos, bagunça.
Toca o sinal.
      Perde-se muito tempo com nada. E o que importa?
      Caos: nenhuma saudades de você. Férias a todo vapor!


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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Tudo demais


      Há alguns dias precisei ir ao mecânico. Uma vez lá, esperei horas até que o meu problema fosse enfim solucionado. E, lógico, ao longo desse tempo pude observar e abalizar uma de muitas das minhas ideias: 

Nós pais somos os principais responsáveis..!

      Ok, vamos lá, explico-me:

      Havia na oficina 2 jovens de mesma idade (com 15 ou 16 anos, no máximo);

um vestia-se muito bem;
o outro trabalhava ali e tinha as vestes sujas de graxa, como é comum;

um não trabalhava ali, isso ficou bastante evidente;

o outro auxiliava, pegava peças, observava e aprendia tudo quando podia;

um parecia irritado, queria sair, pedia dinheiro;

o outro calado, olhar baixo, quase submisso; 

um tinha uma dessas bicicletas bem caras nas mãos;

o outro permanecia quieto e atento ao que lhe pediam;

um tinha o ar arrogante, estava perfumado, roupas caras, tênis bacana;
o outro não sei que roupas tinha, fora do trabalho da oficina;

um era o filho do dono (do próprio mecânico); 

o outro era negro, e trabalhava lá havia anos;

- Seu filho não te ajuda na oficina? - perguntei, curioso.
- Esse aí? Nunca! Tudo que ele faz é me tirar o sossego - respondeu-me.

      Saí de lá com essa inquietação (além do preço do conserto), comparando aquelas duas realidades. Algo não esta totalmente certo. Porque o pai não ensinava seu ofício ao próprio filho, ao invés de só reclamar? Todos os garotos gostam de carros, e saber lhe dar com eles desde cedo é mais que um privilégio...
      Entretanto, o outro (que provavelmente tem maiores necessidades), aproveitava para aprender o que pode. Um dia será um bom profissional (assim espero), mas ensinará ele também ao filho o que aprendeu?
      Somos culpados por tantos mimos, por tantos excessos. Somos nós que fazemos dessa geração a geração provavelmente mais despreparada e alienada da história. 
      Temos tudo e tanto. Temos nada. Caos.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Antes era melhor


     Ouço com muita frequência que a escola do passado era melhor. Desconfio muito disso.
     Primeiro porque sempre se faz esse tipo de analogia; meus pais acham que antes era melhor; eu acho que na minha adolescência era melhor (não acho); meus alunos pensarão assim no futuro...
     A escola podia até ser mesmo melhor, mas cabe uma reflexão:
     Ela era superlotada?
     Era de livre acesso a todos?
     Era para 'qualquer' um?
     Nããããããããããoooo.......!
     Eis a espinha dorsal da questão: a escola era seletiva, apenas uns poucos tinham a chance. E quando você não tem uma coisa, você a quer muito. Não é assim?
     Mas felizmente nós avançamos. A escola esta acessível, amplificou-se para todos. Entretanto, o que vemos dos alunos agora? Descaso, desinteresse, preguiça e complacência com o vazio...
     Pois bem. Observo meus alunos (Público e Privado) e vejo excessos notórios: roupas de marca, tênis que custam 2 ou 3 salários mínimos, iPhone, iPad, Tablet, viagens, presentes, etc., e nenhuma (ou quase nenhuma) contrapartida efetiva da parte deles para com o conhecimento.
     - "Ele tem tudo, não sei mais o que fazer!" - ouço dos pais.
     - "Desculpe-me dizer, mas talvez seja esse o problema" - eu respondo, nas reuniões.
     E as notas só pioram...
     Vislumbro no futuro uma escola efetiva, objetiva, além do mero ensino fundamental e médio... Vislumbro um lugar onde a descoberta seja o mais importante. E alunos menos mimados, menos cansados de nada fazer. Menos pacíficos e menos passivos. Mais altivos e curiosos, instigados. 
     É isso. Férias só começando!





terça-feira, 2 de julho de 2013

A aula perfeita

     Sempre me perguntei qual seria a aula ideal. Aquela aula que fizesse os alunos adorarem, entenderem tudo, a aula perfeita!
     Parece impossível, eu sei.
     Já tentei trabalhos eletrônicos, projetos de ciências, feira cultural, debates, embates ou mesmo demonstração prática do que estamos estudando; foi em vão.
     Tentei também o bom e velho 'terrorismo', ameça de notas baixas, de média vermelha, de reprovação, etc., mas nada também.
     Sim, é verdade. Agora recordo-me. A aula perfeita acontece nas salas de aulas do EJA (educação de jovens e adultos) e em cursinhos pré vestibular comunitário. E é fácil compreender a razão.

     Aí eu paro e penso: "mas eu já tenho a aula perfeita!"
     Em lugares assim, geralmente, pessoas buscam formação já depois da idade adulta, e encontram também o conhecimento, que é tão ou mais importante que o certificado de conclusão do Ensino Médio. Lá, surpreendo-me sempre com a dedicação e a alegria dos alunos (às vezes mães e pais de família) quando compreendem uma fórmula, quando conseguem calcular juros e porcentagem, quando manipulam corretamente frações e decimais, ângulos, soma, subtração e divisão de x e y.
     Lá, e parece que somente lá, a escola faz um sentido completo.
     Fora dali, o que vejo são jovens mimados e bem alimentados. Fartos da própria insignificância. Eles têm tudo: tênis bacana, notebook e presunção. E vivem dizendo que a escola é uma bosta, que estudar é uma bosta, e que dariam qualquer coisa para terem outra vida.
     No EJA, bem como em lugares afins, vejo a surpresa ante o conhecimento. Vejo alegria. E é curioso pois lá o salário é beeeeem menor (às vezes nem recebemos). Mas compensa a realização profissional.
     Em suma, penso que todos deveriam estudar somente quando "adultos". É como se nessa idade, apenas, as coisas fizessem maior sentido. E melhor também.
     Caos, decepção e férias. Por ora.






segunda-feira, 1 de julho de 2013

Estudar "isso" por quê?

         Então essa é uma pergunta importante.
    Eu me perguntava. Meus pais se perguntaram. Meus alunos hoje  perguntam.

     Entretanto, e fugindo do lugar comum ("é importante pro seu futuro", blá, blá, blá) vale aqui uma observação mais que pessoal desse professor, no intuito de esclarecer essa questão:

     Após tantos anos de estudo e empenho, hoje compreendo que todas essas informações fizeram de mim alguém melhor. Mais consciente. Mais forte. Melhor informado. Imune a sofrimentos banais.

     Como eu sei? Vejo alguns amigos dos tempos de escola: eles literalmente ficaram para trás; vivem por viver; não têm opiniões e não questionam a própria realidade. Isso é digno de pena. Simplesmente.
     Estou no início dos 30 anos de idade, e há tempos colho os frutos de tudo quanto li e escrevi, vi e entendi, assisti e discerni, discuti e debati, compreendi e assimilei, etc., etc., etc.
     Não é preciso muito tempo para sentir-se pronto. Eu já me sinto; Apto; Forte  para viver mais e melhor. Sinto-me no meu auge, no período mais importante e de colheita das decisões corretas na vida. 
     Olho pra mim aos 18 anos e sinto orgulho. Era o projeto do que sou hoje, e de tudo o que aprendi para o agora.
   Livros. Filmes. Tv. Documentários. Vida real. Meninas. Alegrias e decepções. Tristezas. Tragédias. Noites perfeitas. Noites de amargura. Tudo isso formou-me. E trouxe-me até aqui. E eu estou exatamente aonde eu gostaria de estar (a exceção do dinheiro, claro, mas tudo bem).
     E a escola, óbvio, oi parte fundamental desse processo. Sem ela, estaria incompleto agora. Estaria inconsciente e apático, distante do que sou.     Agradeço aos professores que tive. E agradeço aos que nunca mais reencontrarei. 
     Então, quando perguntar ao professor "pra quê estudar isso", pense que ele hoje sabe um pouco mais que você, e já enfrentou o processo que você agora tem pela frente.
     O caos é fustigante.