terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Release

Um resumo do que sou, 
e do que faço aqui.


Esse é um diário simples, compacto e de reflexão. Aqui eu abordo a minha rotina como professor em instituição pública e privada de ensino, todas de periferia, ao longo desses anos. 

Observe que acentuei propositalmente o pronome, sublinhando-o, pois as opiniões e situações aqui retratadas são pessoais e de cunho íntimo, informativo, e referem-se exclusivamente ao meu ponto de vista acerca do quotidiano escolar. Tratam-se das minhas impressões profissionais, minhas ideias e meus ideais, minhas queixas e minhas reclamações, minhas decepções e meus desejos de uma educação melhor [especialmente a pública e gratuita].

Se, por algum motivo desconhecido qualquer você se sentir ofendido, descontente ou discordar completamente do que escrevo, sinta-se à vontade para publicar nos comentários de cada post a sua queixa. Sim! Use todo tipo de palavra desagradável possível e externe o seu ódio profundo. Mas, se isso ainda não for suficiente, sinta-se à vontade para nunca mais acessar essa página outra vez. Você é livre. Não se esqueça disso. E eu também. E nós todos vivemos num país democrático, laico e garantidor da total liberdade de expressão. Todo o resto é bobagem.

Observe ainda que não faço qualquer referência específica quanto a nomes de escolas e colégios, nem de cursinhos onde leciono ou mesmo de centros universitários “A” ou “B”. A ideia não é expor quaisquer instituições, problemas internos ou situações pontuais, mas sim evidenciar uma visão particular do ensino brasileiro, sob a ótica de um professor que deseja ver mudanças, avanços, e por isso mesmo se frustra. Para tanto, não utilizo e nem cito aqui razão social ou nomes de alunos. Reivindico o direito de utilizar a subjetividade, exemplos genéricos e situações hipotéticas [ainda que pareçam reais] para elucidar as intenções do meu raciocínio. 

Contudo, espero que você partilhe de minhas ideias, discuta comigo os problemas e ajude-me a encontrar soluções, caminhos e possibilidades. Caso contrário, tenha uma boa vida, e que Odin* lhe abençoe.

É isso. Tudo é caos.





[*] Odin é único deus em que acredito, desculpe-me. Ou não.