segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Passeio


Trouxas: venham divertir-se!




           Para mim é intrigante que os passeios escolares não tenham qualquer cunho pedagógico. Entretanto, pais pagam por essa benesse mesmo assim, e escolas incentivem de igual maneira.
           Excursões para o Hopi Chato (vide post de 04/09/13) ou para o Playchato servem, apenas, para distender o tempo da sala de aula. E também 'contar' como atividade cultural qualquer. E só.
           Seriam mesmo necessários esses passeios? Qual a utilidade escolar destes?
           Se um professor faz essas perguntas, logo é hostilizado (inclusive pelos colegas professores), e então, acaba por calar-se.
           Eu vi, pessoalmente, jovens esperando por mais de 4 horas numa fila, para simplesmente ir numa montanha russa. A espera não é tão assustadora, o que me assusta é que jovens se sujeitem a isso. Pior: que aceitem como algo normal.
           Os valores (todos eles) estão distorcidos. Alunos rejeitam a ideia de estudar além da escola, além das aulas, entretanto, e aguardam passivos e pacientes por 4 ou 5 horas por um brinquedo estúpido (ou coisa que o valha). Estudar um pouco mais, não. Ler um pouco mais, não. Esperar horas, sim...
            Caos. Decepção e horas de espera.