terça-feira, 24 de setembro de 2013

Desunião

Melhorar não. Seguir em frente, sim.



          Para mim é comum que funcionários de uma mesma empresa queiram puxar o tapete um do outro, e que o clima seja sempre pesado, tenso, e todos tenham a sensação de que a qualquer momento a lista de corte vai demitir meia dúzia. Quem já trabalhou numa empresa sabe muito bem disso...
          Entretanto, me soa demasiado estranho que, em ambientes públicos, como escolas (por exemplo), o mesmo ocorra de maneira tão abrupta.
          Há anos vejo que o trabalho em instituições públicas é desorganizado, cada qual faz o que lhe dá na telha, e em raros momentos se vê ordem, harmonia e participação mútua. A coordenação de fatores para que o caos sobreviva é intensa. 
          Alunos deveriam observar o lado de cá da história, ver como há desordem e preguiça por parte de quem tanto critica e cobra. Já disse isso antes, e repito, a educação precisa de poucos elementos para melhorar. De poucas medidas e de eficientes atitudes para aumentarmos nossa qualidade, nossa capacidade e também de pouquíssimos gestos.
         A primeira delas (vide posts anteriores a respeito), por exemplo, era integrar as disciplinas. Nenhum ser humano suporta horas a fio de lousa, giz e caderno. É de se concordar que o cansaço é imenso. Contudo, impingimos o conhecimento à força. Dizemos que isso e aquilo é bom à uma geração que esta anos luz à nossa frente, que se comunica com muito mais eficiência, que pensa e reage com as novas tecnologias, e nós retroagimos ao século 19 como forma de auto defesa.
          Nenhum professor quer sair do  2 x 2 = 4. É um risco assumir que pode mudar. É perigoso, é atitude de medo. É caos.