segunda-feira, 31 de março de 2014

Provas

Bem vindos às Provas de Matemática



            Começa mais uma semana de provas. 

            Ouço os mesmos discursos, as mesmas queixas. 
            Acho que terei 40 anos de profissão e ainda ouvirei as mesmas coisas. Conteúdo complexo, revisões estafantes... De fato, é como se ambos soubéssemos muito pouco do quê exatamente estamos buscando..
            Ao final de todo esse processo terei as mesmas certezas: poucos realmente se dedicam, e provas não provam nada. 
               Caos enlatado.




domingo, 30 de março de 2014

Ñ é B (parte 79)


Da série "escola não é brincadeira":


















sábado, 29 de março de 2014

Ñ é B (parte 78)




Da série "escola não é brincadeira":


















sexta-feira, 28 de março de 2014

Ñ é B (parte 91)


Da série "escola não é brincadeira":








quinta-feira, 27 de março de 2014

Ñ é B (parte 90)

Da série "escola não é brincadeira":





(Bem assim)













quarta-feira, 26 de março de 2014

Ñ é B (parte 83)


Da série "escola não é brincadeira":














terça-feira, 25 de março de 2014

Ñ é B (parte 89)


Da série "escola não é brincadeira":



(Para poucos, mas não impossível de entender.)










segunda-feira, 24 de março de 2014

Ñ é B (parte 88)


Da série "escola não é brincadeira":










domingo, 23 de março de 2014

Ñ é B (parte 81)




Da série "escola não é brincadeira":















sábado, 22 de março de 2014

Ñ é B (parte 80)




Da série "escola não é brincadeira":

















sexta-feira, 21 de março de 2014

quinta-feira, 20 de março de 2014

Feriadão?

Serei eu o chato? 
Sim, pelo visto eu serei...





          Voltamos do feriadão de carnaval. Velhas piadas. Piadas sem graça. O mundo é mesmo um lugar muito chato de viver...
           Na sala e aula os pouco alunos presentes têm preguiça, todos vieram forçados ou pelo pai, ou pela mãe. Alguns por ambos. Cinco dias depois é difícil pegar o ritmo novamente... E eu pergunto: será mesmo necessário tantos feriados? Quem ganha com isso? Ou melhor: quem perde?
            Num país que sonha distante com o avanço, os feriados prolongados apenas minam esse sentimento junto a outros retrocessos. 
            Adoro feriado, é preciso que se diga, mas concordemos que eles deveriam ser melhor "agendados". Feirados numa quarta feira, por exemplo, não serve tanto quanto os feriadões de ou  dias que tanto amamos. U decreto presidencial e os feriados seriam postos SEMPRE às segundas ou sextas. Todo o comércio, indústria e escolas trabalhariam anos a fio nessa perspectiva. Nada de muitos dias paralisados, em casa, enquanto que noutros as folgas são incipientes. 
            Acredito que nas escolas o efeito seriam os melhores. Todo professor preocupa-se com o calendário letivo que esta sempre um passo à frente de nós. Ano após ano, o conteúdo NUNCA é perfeitamente estudado. Uma pena. Realidade.
            Caos à espreita. Ressaca de carnaval.





quarta-feira, 19 de março de 2014

terça-feira, 18 de março de 2014

Desafio



TOP!












segunda-feira, 17 de março de 2014

domingo, 16 de março de 2014

Ñ é B (parte 83)



Da série "escola não é brincadeira":











sábado, 15 de março de 2014

Ñ é B (parte 82)




Da série "escola não é brincadeira":











sexta-feira, 14 de março de 2014

Ñ é B (parte 87)


Da série "escola não é brincadeira":













quinta-feira, 13 de março de 2014

Ñ é B (parte 86)


Da série "escola não é brincadeira":

















quarta-feira, 12 de março de 2014

Ñ é B (parte 85)


Da série "escola não é brincadeira":




(Um clássico, sem dúvidas. Mas sinceramente não acredito.)










terça-feira, 11 de março de 2014

Felicidade

Parte 2

Viver é seguir regras.
Mas, até a morte?



            Observo os alunos. Correm para terminar minha prova a tempo. Imagino o futuro de cada um, os múltiplos destinos e as infinitas possibilidades. Avalio cada um conforme a regra geral, "certo" e "errado", encontro parâmetros diversos para justificar cada nota, mas a é verdade que nada disso parece fazer sentido. Minha nota, no papel, não fará diferença alguma na vida de nenhum deles. Sinto isso sinceramente.
            A minha obsessão por incluir algo importante na vida desses jovens e crianças as vezes me cansa totalmente. Esgota-me por completo. A escola  moderna esta equivocada, perdida nesse início de seculo 21, confusa feito cego no meio de tiroteio. É difícil convencer alunos, colegas professores e mesmo a instituição escolar a seguir caminhos "alternativos", "complementares". Algo que valha realmente a apena no dia a dia escolar, ante um mundo tão competitivo e tecnológico, parece mesmo impossível. Paramos no século 19. Essa é a nossa realidade atual.
            Engana-se que jovens e crianças gostam de "inovação", de "desafios" e novos projetos para educação (seja lá o que isso signifique). Adolescentes gostam mesmo é de Internet, Vídeo Game e azaração. Todo o resto é bobagem. Para eles, escola é e sempre será chato, chata e todos os outros adjetivos correlatos.
             Em minha opinião a escola atual deveria ser extinta. Expurgada. E ceder espaço ao avanço, ao novo verdadeiro e à modernidade. Isso sim seria evolução. E não tentarmos consertar o que não tem conserto, o que é chato e o que não possui solução. Precisamos nos livrar dos professores preguiçosos, dos diretores preguiçosos, dos profissionais que filosofam a educação e não vivem um décimo da prática em ambientes escolares.
             Caos. Caos, e um pouco mais de caos.




            






segunda-feira, 10 de março de 2014

Felicidade

Parte 1


Somos todos programados. 
Crescemos para onde?


            Para que "treino" meus alunos? Porque ensino Matemática para os meus alunos? Essas e outras perguntas me vem à mente, sempre, em dias como estes de avaliações e trabalhos que solicito aos estudantes.
             A grande questão, para mim, é a utilidade prática da atual escola. Para que ela serve? Para que os alunos estudam? Para arrumarem emprego? Subemprego? Que tipo de vida estes estudantes de hoje levarão?
             São Paulo possui quase 12 milhões de habitantes. Todos amontoados em ônibus, carros e trens superlotados. Levamos uma vida de cão. Uma vida de merda. Vivemos para enriquecer o patrão, a patroa e os muitos "chefes" que encontramos todos os dias para nos mandar nisso e aquilo. E eu pergunto: para onde vamos? Para onde vão todos esses jovens, que vida terão, que mundo construirão? Ou, infelizmente, farão o mesmo que hoje nós (os "adultos") fazemos? Serão como nós somos? Viverão como nós vivemos? Que merda...
             O patrão ri satisfeito, milhões de "pessoas objetos" enchendo os bolsos gordos de meia dúzia de parasitas. Porque não mudamos essa história? Porque não viramos esse "jogo"? Talvez sejamos covardes demais e esses jovens optem também pela covardia, e se enfiem num empreguinho de merda, num lugarzinho de merda, e tenham uma vidinha de merda. 
              Porque ensino matemática? Para que tenham emprego? Sinceramente...
               Caos é pouco.












domingo, 9 de março de 2014

Ñ é B (parte 84)


Da série "escola não é brincadeira":




(Você que saiu da escola há tempos, acredite: a situação é bem pior que essa!)










sábado, 8 de março de 2014

Ñ é B (parte 83)



Da série "escola não é brincadeira":










sexta-feira, 7 de março de 2014

Sexta, carnaval...?









Sexta feira pós carnaval...

Alguém esqueceu de avisar aos alunos o retorno às aulas.








quinta-feira, 6 de março de 2014

quarta-feira, 5 de março de 2014

Quarta, carnaval...?









Também dia de folga.  Não deveria ser, né... 
Não reclamo. 








terça-feira, 4 de março de 2014

Terça, carnaval...









Outro dia de folga. Bom.








segunda-feira, 3 de março de 2014

Segunda, carnaval...









Dia de folga. Bom.









domingo, 2 de março de 2014

Domingo, carnaval....








Chato. Só isso.













sábado, 1 de março de 2014

Sábado de Carnaval

Acordo cedo. Dia amanhecendo.
É sábado de carnaval e tudo parece igual, 
é como um sábado qualquer.

           Na periferia o carnaval é igual a todos os dias. Ninguém parece lembrar do batuque, repique ou da cuíca. Enquanto o "mundo" esta às voltas com os festejos, mulheres correm ao supermercado para prepararem o almoço, velhos observam as ruas através da janela (como em todos os dias), e eu observo a tudo docemente constrangido: o "mundo" não é mesmo aqui.
            Encontro alguns alunos na rua, cumprimento-os, seus pais, avós e parentes também. Volta pra casa com algumas compras: a TV me diz que o "mundo" esta de olho no Brasil. Mas que Brasil? Aqui na periferia ninguém vê nada. Agradeço ao feriadão dormindo e descansando um pouco mais, entretanto, folia é algo que eu de longe só conheço de ouvir falar. 
             Esse "mundo" ao qual todos se referem não passou ainda aqui. Mas é o mundo imaginário com o qual muita gente sonha, almeja, e espera alcançar como algo tangível. Entristece-me que tanta gente (alimentada pela mídia milionária, claro) sobreviva apenas dessas expectativas acerca do que devem ser, fazer ou lugares aonde deveriam estar. "Curtir" o carnaval, "pular" o carnaval ou "desfilar" no carnaval são expressões que ouço desde criança, mas nunca foram realidade para mim ou para as pessoas que conheço. Assistimos a tudo como se um dia fossemos fazer parte disso, como se apenas essa diversão fosse a real, praia, festa e "batucada"; uma grande bobagem, aliás.
             Para nós, resta-nos por hora esquecer o trabalho na escola, os alunos e as obrigações, e distante dar beijinho no ombro para o caos.