Somos todos povo, somos a maioria.
Somos todos culpados e lenientes.
Segue a "campanha". Professores cedem suas aulas, alunos/candidatos confeccionam cartazes, panfletos e difundem ideias. Uns poucos trabalham e uma maioria gigantesca nada produz, nada realiza, em nada particiapa. Olho esses alunos e penso, não seriam estes o próprio povo?
Alguém será eleito, sem dúvida, e alguém tomará pra si o poder num mandato legítimo. Entretanto, o que a maioria, o povo [os alunos preguiçosos que nada produzem] tem a dizer? Que consciência ou capacidade possuem para cobrar e reivindicar direitos específicos?
Eu, acompanhando todo o processo em meio ao caos, à bagunça dos alunos e uma certa desordem que se estabelece a cada minuto, não me canso de olhar para estes sujeitos passivos, o povo. Sim! São eles a massa moribunda que nada realizam, a maioria brinca, atrapalha, não se interessa pelo processo em si, olham o relógio a todo momento. Querem ir embora. Engraçado mesmo, para não dizer triste.
"A juventude salvará o mundo!" Só que não...
Esses jovens são tão preguiçosos e desinformados, desinteressados, quanto os seus próprios pais. Belchior estava certo. Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...
Esses jovens são tão preguiçosos e desinformados, desinteressados, quanto os seus próprios pais. Belchior estava certo. Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...
Toca o sinal, todos vão para casa. Vejo nos rostos alguma alegria e alívio pelo final das aulas. A maioria não se importa mesmo. Não se importam hoje, e talvez não se importem amanhã, quando as eleições forem verdadeiras.
Uns poucos estão preocupados, os alunos/candidatos Querem fazer bem feito, representar sua sala com dignidade. Mas estes são poucos, insisto. Todo o resto esta na rua e já se esqueceram desse trabalho escolar, das eleições, da verdadeira importância que essas coisas têm em suas vidas.
Tenha um bom dia, caos.
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