sexta-feira, 8 de maio de 2015

Triste sociedade cretina [parte 2]

Um retrato nosso, 
para daqui há 200 anos
               Se alguém pretendesse saber como nós somos hoje, num futuro não muito distante, enquanto sociedade, poucos provavelmente seriam competentes em fazê-lo.
                Em se tratando de periferia [extrema periferia] de um grande centro metropolitando de São Paulo, e de uma região profundamente desasistida [como a nossa] acho que posso traçar aqui um resumo muito esclarecedor do que temos de mais comum:
             - Ruas sujas [muito sujas];
             - Postes e fios num caos que enfeiam ainda mais o lugar;
             - Igrejas e bares sempre cheios [não importa a hora, o dia e o clima];
             - Carros com o porta-malas aberto, para que todos ouçam sua música preferida no último volume [não importa a hora, o dia e o clima];
             - Gente demais reclamando, gente de menos trabalhando;
          - Pontos "manjados" onde a gente sabe que se vende drogas, menos a polícia [quando ela sabe, é porque ela tem participação nas "vendas"];
             - Cachorro vira lata [muitos deles] e cocô de cachorro vira lata [muitos deles];
             - Uma fachada com a propaganda de um político na última eleição, mesmo sabendo que aquele canditado [agora eleito] jamais pisará os pés aqui;
             - Uma escola [às vezes mais] com cara de presídio: muitas grades, portões de ferro, cadeados, gente triste e mal encarada entrando e saindo a todo instante;
                - Caos.

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